Áreas Críticas
O
mapa de Áreas Críticas é baseado no projeto Programa
Emergencial de Controle de Enchentes, desenvolvido pela Emplasa e elaborado
em 1983, com atualização em 1995 e 1996 e para a área
de estudo também em 2001.
Os dados referem-se à
ocorrência de inundações e processos erosivos e/ou deslizamentos
e foram atualizados com base em informações fornecidas pelas
prefeituras locais. Atualmente, há 122 pontos de inundação
e 64 de erosão e/ou deslizamento, totalizando 186 pontos. Os municípios
de Guarulhos, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba e Suzano apresentaram
aumento do número de ocorrências, enquanto que nos municípios
restantes, o número de pontos praticamente se manteve.
Dentre os municípios
que registraram aumento do número de ocorrências, destaca-se
Guarulhos, que, em 1983, apresentava 20 pontos e em 2001, 107 pontos.
Esse aumento coincide com a intensificação do processo de
urbanização, em grande parte decorrente da implantação
do aeroporto de Cumbica, com adensamento de áreas impróprias
à ocupação (várzeas e encostas).
Além disso,
a inexistência e precariedade da infra-estrutura, a realização
de medidas corretivas (como canalização e retificação
de cursos d´água), sem a devida avaliação dos
seus possíveis impactos sobre a malha urbana, principalmente a
jusante, e a falta de um planejamento urbano regional e integrado provocaram
o agravamento dos problemas ao longo dos anos.
Em linhas gerais,
essa situação se repete nos demais municípios da
Sub-Região, daí a permanência e o aumento das áreas
críticas de inundação, erosão e/ou deslizamento
na área de estudo.
Fonte: Emplasa 2002
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