DEPRN / DUSM - Equipe Técnica de Mogi das Cruzes

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Importância da região

Além de ser importante Área de Proteção de Mananciais, a região da sub-bacia Alto Tietê / Cabeceiras (monitorada pela ET de Mogi das Cruzes) abrange um cinturão de áreas verdes, unidades de conservação e parques ecológicos. Na figura abaixo essas áreas estão destacadas.


Fonte: Reserva da Biosfera - São Paulo

A Reserva da Biosfera é uma figura instituída pela UNESCO para abrigar uma rede de áreas de relevante valor ambiental para a humanidade.

Distribuição da Cobertura Florestal (em ha)
Sub-Bacia
Mata Natural
Cerradão
Cerrado
Total
Alto Tietê
106.947
1.560
1.940
110.447
Fonte: IEA / CATI, 2002

Áreas protegidas nos municípios monitorados pela ET de Mogi das Cruzes

ZONAS NÚCLEO: Representam áreas significativas de ecossistemas específicos. No caso da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo, estas áreas são em sua maioria compostas por Unidades de Conservação Estaduais, englobando principalmente remanescentes da Mata Atlântica e algumas áreas de Cerrado. A maior parte destas Zonas Núcleo está sob a administração direta do Instituto Florestal, órgão da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. As áreas foram assim estabelecidas: Parque Estadual Albert Löfgren, Parque Estadual da Cantareira, Parque do Jaraguá, Reserva Florestal do Morro Grande, Parque Estadual do Jurupará, Parque Estadual da Serra do Mar e Estação Ecológica de Itapeti.

ZONAS AMORTECIMENTO: São constituídas pelas áreas subjacentes às Zonas Núcleo. Nestas áreas, todas as atividades desenvolvidas, sejam econômicas ou de qualquer outra natureza, devem se adequar às características de cada Zona Núcleo de forma a garantir uma total preservação dos ecossistemas envolvidos. As Zonas Tampão da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo, abrigam outros espaços possuídos ou não pelo Estado, como Áreas de Proteção de Mananciais, Parque Nascente do Rio Tietê, Área Tombada da Serra do Japi, e inúmeras outras APAs-Áreas de Proteção Ambiental.

ZONAS DE TRANSIÇÃO: São constituídas pelas áreas externas às Zonas Tampão e permitem um uso mais intensivo, porém não destrutivo, do solo e seus recursos ambientais. São nestas áreas que os preceitos do Programa-MAB estimulam práticas voltadas para o Desenvolvimento Sustentável.